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E aí pessoal??? Fizemos um incrível trabalho de vídeo que vamos postar amanhã (31/10) nas nossas redes sociais. Essa é uma chamadinha com um texto explicativo. Fiquem ligados pra acompanhar bem de pertinho o que estamos preparando pra vocês. 


Para entender de vez o cyberbullying, é necessário tomar consciência de como ele começa e porque ocorre.
Partindo desse ponto, é requisito básico reconhecer que vivemos em sociedades com culturas que privilegiam determinados gêneros, raças, status sociais, e padrões estéticos e a partir disso, passaremos a entender o motivo de indivíduos se sentirem melhores do que outros.
Historicamente, a raça branca se colocou como superior em diversos momentos. A escravidão é um ótimo exemplo disso, no qual a concentração de melanina na pele diria se uma pessoa seria submetida a condições degradantes de vida e trabalho desumano. Trazendo para a antropologia, o etnocentrismo é a teoria que melhor explica isso. Etnocentrismo, como a própria palavra insinua, é colocar certas etnias ou culturas no centro do universo, como se tudo girasse em torno delas, e como se fosse a única correta, ou a melhor de todas.
Mas aí você pensa... O que isso tem a ver com cyberbullying?
E eu te respondo: Tudo!
A partir de pensamentos misóginos, de preconceito e da falta de tolerância é que surgem as mensagens de ódio, portanto, ainda vemos pessoas negras, com o peso acima do aceito pela sociedade (principalmente estabelecidos pela indústria publicitária), mulheres, homossexuais sofrendo assédio pela internet.
Na contra mão do etnocentrismo, existem os conceitos de alteridade e diversidade cultural. A diversidade cultural traz a ideia de que temos um mundo com milhares de culturas diferentes, com pessoas diferentes e ambientes sociais diferentes, e por isso, ninguém é melhor do que ninguém, a alteridade prevê que a empatia é melhor caminho para entender o outro, e assim aprender a respeitá-lo.
No olhar da sociologia, essa supremacia é explicada por conceitos como o Capital Cultural, Capital Econômico e Capital Social de Bourdier, que aprofundam na questão da desigualdade e seus porquês, podendo ser por bagagem cultural, oportunidades de estudo, ambiente social de relacionamento, poder aquisitivo e etc.
A desigualdade de poder pode causar um fenômeno conhecido como Violência Simbólica,onde os dominados dão legitimidade para que os dominantes continuem exercendo essa relação de poder e assim os que sofrem cyberbullying frequentemente continuem dominados por quem pratica frequentemente, os dominantes.

Quando pararmos de considerar alguns estilos de vida melhores do que outro e aprendermos a tolerar gostos musicais, religiões, times, características físicas, gêneros, orientação sexual que divergem dos nossos, e passarmos a nos colocar no lugar do próximo, o cyberbullying desaparecerá na mesma velocidade em que dominou a internet.

Gostaram? Deixe seu comentário e seu relato na nossa CBOX, curtam nossa página no face.

Filmes e série sobre Cyberbullying



Fala galera, tudo certo? Espero que sim.
Hoje nós separamos quatro  filmes e uma série pra indicar pra vocês com o tema cyberbullying e bullying, então continue lendo e confira a nossa lista.

-A Girl Like Her (uma garota como ela), é um filme em formato de documentário, que conta a história de duas garotas que já foram amigas.
Aos 16 anos, Jessica Burns tem sofrido com as maldades e perseguições de Avery Keller, uma das meninas mais bonitas e populares do colégio. Com a ajuda de seu amigo Brian e uma câmera, o bullying começa a ser gravado, fazendo com que quem esteja assistindo se sinta na pele da vitima. As gravações são mostradas  a todos, e isso traz uma reviravolta na vida das meninas. O filme retrata os dois lados, assim conseguimos ter a visão da vítima e do praticante do bullying.


-Amizade Desfeita , é pra você que curte um filme de terror e ficção!
Laura Barns é uma menina que tira sua própria vida quando um vídeo constrangedor seu cai na internet. Um ano depois, um grupo de seis amigos estão conversando via Skype, e um usuário com o nome de “Billie227” entra na sala de bate-papo. E senhoras e senhores, se segurem e se acalmem que o que você vai ler agora não é spoiler... O usuário é  Laura Barns. A garota ameaça o grupo de amigos, e passa a revelar segredos.


-Bullying Virtualconta a história de uma adolescente chamada Taylor Hillridge, uma estudante do ensino médio, que acabou de ganhar seu primeiro computador e decidiu criar seu perfil em uma rede social. Tudo parece perfeito, até alguém interromper sua privacidade hackeando sua conta e espalhando histórias falsas a seu respeito. Taylor começa a sofrer experiências de humilhação e tenta superar o drama que é ser exposta em um ambiente virtual e físico (em sua escola). 
Esse você precisa ver!


-Pesadelo Social, mostra a vida de uma estudante chamada Cat, que está quase terminando o 3° ano do colegial e tem tudo para entrar em uma ótima universidade. Suas chances são atrapalhadas quando fotos impróprias de Cat são postadas em suas próprias redes sociais. Agora ela precisa fazer de tudo para limpar sua reputação e descobrir o culpado.


-13 Reasons Why, é um série que foi lançada esse ano e ficou super famosa.
Uma caixa de sapatos é enviada de Hannah para Clay, o que o  surpreende, já que a garota acabara de se suicidar. Dentro da caixa estão  13 fitas gravadas por ela com os “13 porquês”  de sua morte. Uma foto de Hannah compartilhada entre os colegas da escola foi um dos motivos, e nós fizemos um post sobre isso aqui no blog. Se você ainda não leu, dê uma conferida!

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=nHdoAaLiU2E

Curtiram? Conta pra gente.

Texto: Fernanda Hernandes




A realidade retratada na ficção

Cartaz oficial da série


E ai, galera, tudo bem?
Há alguns meses estava dando uma olhada nas redes sociais, quando me deparei com vários comentários sobre uma nova série da Netflix, 13 Reasons Why. Pesquisando mais sobre a série, descobri que se tratava basicamente de suicídio, mas foi só quando realmente parei para assistir que percebi que abordava muitos outros assuntos delicados, polêmicos, e que devem ser falados, como o cyberbullying e o assedio sexual.
A série é intimista e envolve o público na trama, faz com que nos sintamos próximos dos personagens e que nos identifiquemos com ao menos um deles.
Na série, a protagonista, Hannah Backer, tira a própria vida em consequência de vários pequenos fatos ruins que acontecem com ela, mas que juntos se tornaram insuportáveis, fazendo com que ela tome a decisão de tirar a própria vida.
Um dos "porquês" relatados na trama é o Cyberbullying, quando Hannah sai com um garoto e no dia seguinte é compartilhada uma foto íntima sua com todos da escola, ela é julgada e ridicularizada, e isso a desestabiliza completamente.
É extremamente importante que se fale sobre o assunto, pois quanto mais trazemos o assunto à tona, mais vidas poderão ser salvas. 
A série foi muito elogiada por alguns, por retratar temas delicados e importantes, mas também muito criticada por outros, por acreditarem que pode servir de gatilho para quem ja passou por situações parecidas, ou estejam vivendo isso no momento. Por isso é  muito importante que você conheça a si mesmo e assista a série somente se sentir-se preparado e forte o suficiente, pois a série mexe com o psicológico de quem está assistindo. Porém, apenas o fato de estarem falando sobre o assunto é considerando um fator positivo.
A série também trás outro aspecto importante, na história, apesar de Hannah não conseguir lidar com o que estava passando, a série tenta mostrar que ela não tomou a decisão correta, que por mais que ela se sentisse sozinha, na verdade não estava, e que muitos ao seu redor se importavam realmente com ela.
Então pare e pense, demonstre que se importa, as pessoas são diferentes, e sentem diferente, você não tem como saber o peso que uma palavra pode ter na vida de alguém.
Não seja um "porquê", e também não permita que eles influenciem sua vida e suas decisões.
Invente a sua própria história. 

Texto: Mayne Cristina

Como denunciar?

Foto por Lucas Diogo

E ai, pessoal? Sabemos que o cyberbullying é um tipo de violência praticada na internet, que consiste em agressões digitais, mensagens de ódio e divulgação de mensagens privadas,com a intenção de intimidar e hostilizar uma pessoa.
É considerado um cybercrime ou crime cibernético, geralmente ligados aos crimes de Ameaça (art. 147 do Código Penal); Calúnia (art. 138 do Código Penal); Difamação (art. 139 do Código Penal); Injúria (art. 140 do Código penal) ou Falsa Identidade (art. 307 do Código Penal).
Há também outros tipos de crimes virtuais, tais como, pedofilia infantil, racismo, homofobia, intolerância religiosa, spans, pirataria e xenofobia.

Você sabe como denuncia-los?


• Primeiro você deve juntar provas do ocorrido, salvando vídeos, emails, arquivos, prints, tudo o que puder documentar para comprovar a agressão que você sofreu.
Não ameace o agressor, ele pode apagar informações que podiam lhe ser útil para incriminá-lo.

• Essas informações que você juntou precisam ser autenticadas em um cartório, para que tenham valor e possam ser usadas em julgamento, então é extremamente importante que você faça isso.
Qualquer cartório tem a competência de emitir um documento para provar que o crime existiu na internet.

• Com as provas já em mãos e autenticadas procure à policia, há Delegacias Especializadas em Crimes Cibernéticos, mas são poucas pelo país, então se não tiver uma próximo à sua região não deixe de denunciar, procure a Delegacia da Policia Civil.

• Há como denunciar também no próprio site em que aconteceu a agressão. Sites como emails e redes sociais têm um espaço próprio para denunciar e solicitar a remoção de conteúdo ofensivo. Você também pode entrar em contato com determinado site utilizando o espaço reservado para a comunicação entre o prestador de serviço e o usuário.

• Você tem também a opção de denunciar os crimes virtuais na própria internet.
Nos sites da Policia Federal, Ministério Público Federal ou SaferNet.
A SaferNet é um projeto sem fins lucrativos que ajuda a orientar quem sofreu o cyberbullying ou outros crimes virtuais, esse site conta com o apoio de organismos importantes, cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito com a missão de defender e promover os Direitos Humanos na internet, e oferece apoio psicológico, ajudando e direcionando da melhor forma para denunciar a situação.

Agora você já sabe o que deve fazer em relação ao bullying virtual, não sofra calado!

Cyberbullying é crime. Denuncie! 


Texto: Mayne Cristina

O bullying desterritorializado

Arte por Lucas Diogo



Fala galera!
A chegada da internet trouxe muitas inovações como a de que todos pudemos ser prosumers (originado do inglês quer dizer produtor + consumidor de conteúdo), a maneira com que usamos nossas redes sociais vem evoluindo com opiniões de todos sobre vários assuntos expostos na internet, e que todos podem ler e ter liberdade de expressão, porém o lado ruim desta exposição é o cyberbullying que qualquer um pode comentar algo sobre você.

O bullying hoje em dia é desterritorializado, fenômeno que explica a quebra dos limites de tempo e espaço, por isso, pode acontecer na internet, nas redes sociais, ou seja, não tem um lugar específico como antigamente, que ocorria dentro do colégio ou em um espaço físico.

Ao postar algo na internet, como uma foto por exemplo, você está vulnerável à qualquer tipo de crítica sobre você, e uma vez postado não tem volta, as pessoas podem salvar a sua foto mandar em grupos de mensagens, onde outras pessoas começam com o cyberbullying e vira um ciclo de ódio gratuito. Isso pode ser pelo seu peso, alguma característica física, estilo, enfim qualquer diferença do padrão proposto pela sociedade pode ser motivo de piadas, xingamentos, e até ameaças.


Portanto, a tolerância as diferenças e a ética não devem ser deixadas de lado na hora de produzir qualquer conteúdo na internet, pois ninguém quer ou deve sofrer por ser "diferente".

Texto: Fernando Scerveninas

Relevar nem sempre é a melhor opção


E aí pessoal? Nosso grupo trabalhou uma pequena demonstração de como é sofrer com ofensas repetitivas e as consequências quando isso acumula e se torna maior do que nós mesmos. Clique em "Leia mais" para assistir e não esqueça de deixar a opinião nos comentários! O seu feedback é bem importante pra gente!

Cyberbullying: um relato pessoal

   
Foto por Fernanda Hernandes




   Por volta dos 15 anos, eu tinha inseguranças com meu corpo como a maioria das meninas adolescentes dessa idade.
   Eu via fotos das garotas de bíquini na praia, e eu também queria postar, mas a gente sempre fica com medo da reação dos outros, não é mesmo?
   Queria ser uma daquelas pessoas seguras de si que realmente não dão a mínima para o que estão falando ou pensando. Mas eu não sou assim.
   Pois bem, minha mãe tirou uma foto minha de costas, indo em direção ao mar. E eu adorei a foto. Consultei três ou quatro pessoas, tomei coragem e resolvi publicar.
   Nas primeiras horas, meu feed teve apenas algumas curtidas. Quando eu acordei no dia seguinte, um perfil criado somente para me insultar, havia comentado coisas ofensivas sobre a minha foto.
'Essa garota não é você' 'Pessoalmente você é uma baleia' 'isso é tudo photoshop' 'Você é tão enorme que nem passa pelos corredores do colégio'.
  Na hora, me lembrei exatamente o porque estava tão relutante para postar a maldita foto. Eu sei cada palavra que foi escrita ali, e provavelmente quem escreveu não lembra de nenhuma. Aquilo foi o suficiente para me deixar abalada por dias.
  Eu apaguei, bloqueei o usuário. Contei para familiares e amigos e todos eles me falaram a mesma coisa: não liga pra isso porque é besteira.
  Eu amo vocês, familiares e amigos, mas não acredito que seja besteira.
  Por mais que nada do que dizem sobre você seja verdadeiro, quando uma pessoa afirma e reafirma, quando duas pessoas propagam, você passa a acreditar.
  Na minha viagem de formatura, ocorreu tudo outra vez e para a surpresa de muitos, os comentários vieram de uma pessoa com mais de 40 anos através de grupos do whatsapp, isso prova que o cyberbullying não é um fenômeno adolescente, é um fenômeno recorrente. Mais uma vez de bíquini, virei alvo de ofensas a respeito do meu corpo.
 Além do trauma imenso com roupas de banho e fotos de praia, tive alguns problemas com alimentação e auto-confiança, e até hoje isso reflete na minha vida.
 Uma palavra nunca é apenas uma palavra, uma notificação nunca é apenas uma notificação e uma curtida nunca é apenas uma curtida.
 Muitas águas se passaram, e o cyberbullying já tocou minha campainha outra vez, mas eu não abro mais a porta. Sou mais feliz dessa forma.


 

É Lei!

Foto por Giullia Micali


Não há tortura pior do que fazer uma pessoa se sentir excluída da sociedade e privá-la dos seus direitos.
Se enquadra como tortura qualquer imposição de dor física ou psicológica por crueldade ou sentimento de superioridade, bem como qualquer ato de intimidação. 
De acordo com o Estudo Penal, essa violação de direitos afeta a integridade física e mental e por estas razões viola o direito do cidadão de sua integridade, liberdade, convivência social pacífica, além do seu direito à vida com dignidade humana.
A lei Art. 5 dos Direitos Humanos e a lei 9455/97 da Constituição Federal nos garante que a tortura é CRIME equiparado à hediondo, inafiançável, comprido sob regime fechado, com pena de 2 meses a 1 ano. 
E aí? Ainda acha que "é só uma brincadeira"? 

O cyberbullying e a intolerância religiosa

Foto por Fernanda Hernandes.




 Fala galera!
 Estava aqui pensando, como é ser praticante de qualquer religião na contemporaneidade?
Quando o assunto é contemporaneidade, é completamente imprescindível considerar que praticamente tudo tem influência direta da internet, e também das redes sociais.
Existe um mundo antes e depois da internet e tendo isso em mente, se cria a discussão de sempre: afinal, a internet é boa ou ruim?
Seguindo a linha da religião, junto com a internet surgem diversas plataformas que complementam e para algumas pessoas até substituem procedimentos das religiões. Existem por exemplo conferências, reuniões e missas transmitidas ao vivo pelo Facebook, canais no Youtube, aplicativos da bíblia com todo o conteúdo, sites de oração e milhares de outras maneiras de se manter conectado com a fé.
Em contraposição a esses benefícios que aproximam os indivíduos de seus hábitos de praticar religião e na onda de intolerância e preconceito que surgiram e foram encorajados pelas redes sociais, o cyberbullying ganha espaço para perseguir e aborrecer pessoas que optam por seguir uma religião, ou até mesmo optam por não seguir nenhuma.
Um vídeo que teve grande repercussão na internet mostra o caso de um traficante, que usa o nome de Jesus, para ameaçar à mão armada uma Mãe de Santo a destruir seu próprio centro de umbanda. O caso ocorreu na baixada fluminense e tudo foi postado no Facebook do traficante, que se vangloriava da atitude. Os comentários maldosos não deram pausa para a mulher. Enquanto uns criticavam a atitude, comentários com muitas curtidas eram “Essa religião nem deveria existir” “fez bem” “menos uma propagando essa religião do diabo”
Esse tipo de perseguição que ocorre no cyber espaço caracteriza a falta de respeito com as diferenças que ocorre da internet, e muitas vezes apoiada por outras pessoas, que cometem o cyberbullying apenas por curtir, compartilhar, comentar discursos de ódio em publicações como essas.
Raquel Santos conta o que sentiu quando sofreu cyberbullying pelos integrantes da classe por ser da religião umbanda. “Era uma tristeza me sentir excluída dos grupos sociais da escola. Não tinha amigos simplesmente pelo fato de não ter a mesma religião do que todos de lá”. Raquel tinha o apoio da família, e mesmo assim, conta que a dor não passava. No grupo de WhatsApp da turma, colegas mandavam fotos de macumba dizendo que foram todas feitas por ela. A tortura continuava conforme a rede social mudava: “No Facebook aconteceu uma vez, comentários preconceituosos em minhas fotos, mas pararam porque fui bloqueando aos poucos e não aceitava a amizade de pessoas que faziam isso comigo, justamente para parar de acontecer”
Esses casos não são exceção, e nem um pouco raros. Muitas pessoas enfrentam a perseguição pela internet que difama e abala a autoestima, e sem autoestima, cometem atrocidades contra si mesmas.
O cyberbullying se torna um fenômeno muito pior que o bullying na medida em que toma proporções gigantes que ultrapassam limites territoriais, como no caso da Mãe de Santo, onde haviam comentários de todos os cantos do país e após ser reproduzido pela rede globo, veículonacional. Além desse fator, o cyberbullyingé muito mais invasivo porque não acaba quando a criança, adolescente ou adulto sai do ambiente de estudo ou de trabalho. Continua ocorrendo pelo celular, pelo computador, tablet e qualquer outro ambiente virtual conectado à rede, e sem hora e local.
Voltando ao questionamento inicial, ser praticante de religiões diferentes, ou optar por não praticar nenhuma se complica pelo fato da exposição ser enorme na rede e os indivíduos sentirem que, apenas por ter acesso a alguma informação, têm o direito de opinar preconceituosamente sobre um hábito particular, achando que aquilo não afeta quem está por trás das telas.
O Brasil foi estabelecido como laico pela atual constituição e na teoria pressupõe-se que deve haver o respeito entre toda e qualquer escolha religiosa, portanto na prática isso tem que ocorrer.

Ao ver cyberbullying, por motivos religiosos ou não, denuncie.

Texto: Giullia Micali